Podemos criar uma país melhor?

Assim como tudo na vida, é importante que a gente tenha consciência de que nada acontece por acaso. Tudo é fruto de um evento anterior que vai formatando o nosso futuro e no caso da política a gente sofre até hoje o efeito da colonização portuguesa, que dominou os brasileiros a força, trouxe escravos da África e roubaram tudo o que eles podiam.

Chegada dos portugueses ao Brasil durante o período de descoberta e colonização.

A gente pode ver nas comunidades mais pobres hoje, que esse método vem se repetindo, com milícias armadas impondo taxas a comerciantes, com suas próprias "leis", e tendo uma postura imperialista. Esse foi o legado deixado pelos colonizadores.

A maior favela do Brasil, (Rocinha), é dominada por traficantes de drogas.

É óbvio que se tivéssemos tido uma colonização diferente, essa metodologia não teria sido aprendida e muito provavelmente viveríamos em um país diferente hoje.

Se a gente compra um terreno e planta aipim, não vai crescer batata, e esse exemplo serve também pra nossa sociedade.

O que fazer agora, o nosso futuro está comprometido?

Várias ações vem sendo tomadas, mas a mais importante de todas, que é capaz de acabar com a desigualdade e todo o estigma que temos é a educação. Só um projeto educacional forte, persistente, de longo prazo pode trazer a mudança que queremos, mas infelizmente, empresários inescrupulosos, que só pensam no seu próprio lucro e não no desenvolvimento do país, trabalham incansavelmente para que esse "carma" se perpetue. Empresas bilionárias pagam para empresas de comunicação "fazerem a cabeça de brasileiros" para que nas eleições, mais de mais congressistas se elejam com o único objetivo de proteger justamente aqueles que nós deveríamos combater. Aqueles que geram desigualdade social e que não tem nenhum interesse no desenvolvimento das pessoas, uma vez que quanto mais desenvolvido intelectualmente um país é, menor é o poder político de controle da população, impactando nos seus resultados financeiros.

TV Globo - Braço mais forte da comunicação no Brasil.

O que precisamos verdadeiramente é um plano e o comprometimento da população de tomarmos conta desse plano, para que o país não se desvie da meta. São mais de 500 anos de colônia e esse domínio estrangeiro uma hora vai ter que acabar.

A Liga Antifascista é um braço da comunicação, a gente está criando um serviço de comunicação descentralizada, mas com objetivo de combater a desinformação a fim de que consigamos passo a passo, ter um país mais justo. Essa é só uma iniciativa, precisamos de muito mais, porém, debater a educação de forma séria e exigir que um plano estratégico seja posto em prática, é dever de cada cidadão que almeja deixar como legado um país melhor para as crianças no futuro.